"Espiritismo não é a religião do futuro, mas o futuro das religiões". ...Leon Denis
"Se a religião recusa caminhar com a ciência, a ciência avança sozinha."... (Allan Kardec)
quinta-feira, 18 de abril de 2024
quarta-feira, 9 de fevereiro de 2022
O que nos ensinou a pandemia?
A humanidade, em sua maioria, precisa
repensar a vida, desenvolver sua consciência mais lúcida e deixar o estado
evolutivo ainda tão identificado com a realidade material. Como exemplo dessa
necessidade, vamos refletir sobre uma orientação espiritual que diz: “O que
está ocorrendo neste momento faz parte de um processo de regeneração do planeta
e reflete a grande necessidade de mudança no estilo da vida humana. O planeta
está trabalhando na limpeza que há tanto tempo as profecias falam, não apenas
em si, mas nas diversas camadas existenciais ainda tão pouco conhecidas devido
à arbitrariedade da maioria em exigir e fixar-se na ilusão de que a vida seja
tão somente material”.
A pandemia vai exigir muito de toda a
humanidade por algum tempo e sua evolução vai depender da forma como as pessoas
vão reagir a ela, podendo, a partir daí, criar uma perspectiva de vida
diferente para a maioria. Vamos refletir sobre a mensagem da espiritualidade
dentro desse contexto: “A dor é capaz de despertar níveis de amor elevados na
humanidade”. Verificamos que isso ocorre, principalmente, quando se trata dos
outros e de pessoas próximas de nós. Quando observamos um sofrimento de âmbito
planetário como esse, isso se acentua. A espiritualidade diz que “muitas almas
tiveram e terão seu desencarne durante a pandemia e isso estava de alguma forma
previsto pela maneira como muitos vivem e, assim, criam em seus planos
evolutivos essa necessidade”. Para a espiritualidade, “o vírus é uma
manifestação real e indicadora do que precisamos mudar”. À medida que vocês
sentem medo e acreditam que é o apocalipse chegando, a ação do vírus se
fortalece. Quanto mais egoístas e mais apegados aos bens materiais, mais ele se
fortalece. Saibam que a grande diferença dele para outros tipos de doença é a
velocidade em que ele consegue se alastrar, mas a cura, o controle, a
fraternidade e a ressignificação são possíveis.
Venho dizendo há muito tempo: " Não há mal que sempre dure, nem bem que nunca chegue"
Voltemos aos aspectos da indicação
dos orientadores: “Para essa nova era de regeneração planetária, o sofrimento
foi a única alternativa viável”. O vírus convida para uma nova perspectiva de
vida, para um alinhamento entre o que a alma pede, o que o planeta suplica e o
todo manifesta. São tempos de dor, mas também de resistência, de luz e de
profundas e urgentes mudanças”. Estamos num período de encontro conosco e de
autoconhecimento e podemos despertar uma consciência mais íntima de nós e da
vida.
Nesse momento o que devemos fazer?
Precisamos nos integrar mais uns com os outros e não sustentar separatividade. A mensagem da espiritualidade nos esclarece: “Nesse momento há um exército de trabalhadores da luz auxiliando em cada canto de nosso planeta, mas cabe a cada um de nós alimentar o lado que queremos que cresça e que seja útil à vida presente e futura neste orbe”.
Todos
os acontecimentos, sejam do passado ou os atuais, estão dentro de uma ordem
divina e perfeita, apesar de não a compreendermos. E como agentes vivos da
criação a retratar o Criador por meio de nossas energias, pela forma como
pensamos e como manifestamos nossos sentimentos, essas forças influenciadoras
da vida vão afetar de forma decisiva e definir as características de nossas
existências. A pandemia será superada, mas sua intensidade, extensão e duração
de dor, serão fruto do desejo, da decisão e das atitudes individuais perante
ela.
Atitudes que devemos ter nesses tempos...
Tomem banho de sol, todos os dias pela manhã, por pelo menos 15 minutos;
Bebam bastante água, ela é o solvente universal fundamental para a manutenção do corpo;
Vibrem amor para as células;
Incorporem atitudes que sustentem a saúde: alegria, paz, trabalho, música, dança, ginástica, perdão, esperança, fé, limpeza, amor, beleza e harmonia.
Tenhamos fidelidade à lei! Paz e Bem !!
segunda-feira, 29 de março de 2021
Terceiro Milênio Os Tempos são Chegados
Bom dia amigos !!! Paz e Bem !!
necessidade. Pela da pluralidade das existências, o homem se prende ao que se fez e ao que se fará, aos homens do passado e aos do futuro; ele não pode mais dizer que não tem mais nada de comum com aqueles que morrem, uma vez que uns e os outros se reencontram sem cessar, neste mundo e no outro, para subirem juntos a escala do progresso e se prestarem um mútuo apoio. A fraternidade não está mais circunscrita a alguns indivíduos que o acaso reuniu durante a duração efêmera da vida; ela é perpétua como a vida do Espirito, universal como a Humanidade, que constitui uma grande família da qual todos os membros são solidários uns com os outros, qualquer que seja a época na qual viveram.
sexta-feira, 26 de março de 2021
A Pandemia e a Renovação planetária !!
Com tantas informações controversas nesta época de pandemia, uma que desperta muito interesse é sobre a transição planetária e a regeneração da humanidade.
Fazendo minhas reflexões com alguns amigos , uma questão suscitou muitas opiniões. Está claro que estamos passando pela tão falada “Transição Planetária”? Então quer dizer que, assim que essa pandemia terminar, nós vivenciaremos uma época de felicidade e de plenitude?
Como saber?
Encontrei a resposta no livro ‘A Gênese’, de Allan Kardec, cap 27:
“Para que os homens sejam felizes na Terra, é preciso que ela seja povoada apenas por bons Espíritos encarnados e desencarnados, que queiram apenas o Bem.“
É para se pensar. Será que todo mundo que está aqui neste planeta vive regido pela aspiração de apenas fazer coisas boas pelos melhores motivos? Parece que será preciso pesquisar mais.
Vamos lá: em primeiro lugar o que é Transição Planetária?
A resposta do livro ‘Transição Planetária’, do espírito Manoel Philomeno de Miranda, psicografado por Divaldo Franco, é a seguinte: “Havendo chegado o tempo, grande emigração se verifica dos que a habitam …”
E voltando ao livro ‘A Gênese’, de Allan Kardec – A geração nova, Cap. XVIII, itens 27 e 28: “… A época atual é de transição; confundem-se os elementos das duas gerações. Colocados no ponto intermédio, assistimos à partida de uma e à chegada da outra, já se assinalando cada uma, no mundo, pelos caracteres que lhes são peculiares…”
Bem, como vemos essa transição já se iniciou há muito tempo na espiritualidade.
Uma ação de encarnações em massa trouxe um grande contingente de espíritos imperfeitos à Terra, provocando, como resultado, profundas mudanças. Essa massa de espíritos imperfeitos transformou completamente a sociedade em seus valores, fundamentos econômicos, movimentos culturais e, fundamentalmente, na ordem familiar.
Eles reencarnaram para que tivessem uma oportunidade para se melhorarem, em busca de um aperfeiçoamento pessoal que lhes possibilitasse evoluir de seus estados de imperfeição e sofrimentos.
Contudo, o resultado final da ação desse grupo causou uma total alteração do planeta. E ele foi, então, marcado profundamente pelas aflições, sofrimentos interiores e vícios que esses espíritos portavam e que não conseguiram superar.
Em função desse contingente de espíritos não ter conseguido cumprir as suas missões, temos o início da Transição Planetária, pois era necessária uma completa renovação.
Esse movimento para a transição consistiu em um programa de preparação de um grande número de espíritos bons e evoluídos para virem à Terra, para que começassem a preparar as bases para a renovação da população.
O mundo estava na condição de expiações e provas. Nesse estágio, os habitantes têm que suportar as agruras da matéria e das intempéries, além de embates de toda ordem com os outros seres humanos. Ele começa, então, a progredir paulatinamente para um mundo de regeneração.
É importante esclarecer que alterações poderão ocorrer ,mas essas alterações não se dão de forma abrupta nem generalizada. Ou seja, muitos espíritos ainda devem viver sob o corretivo das provas para resgatarem as suas faltas.
A marcha desse movimento de transição, entretanto, está agora sendo percebida de forma mais evidente, em função do nível médio de espiritualização dos habitantes do planeta.
Mas a condição de um apego maior à matéria trouxe a oportunidade para o surgimento de uma doença altamente contagiosa, causada por um vírus extremamente voraz em sua capacidade de infectar. E não existe uma forma eficiente para o seu controle, a não ser o isolamento.
Além disso, esta pandemia está fazendo todos ficarem face a face com a morte, trazendo a percepção da morte física como uma possibilidade iminente.
E essa perspectiva está fazendo o medo e o pânico se alastrarem por todas as sociedades com o mesmo furor e com a mesma velocidade com que o vírus se espalha.
Precisamos ter o entendimento que muitos acontecimentos dolorosos, infelizmente, ainda se abaterão sobre a humanidade. A pandemia que se arrasta mundo afora é, em outras palavras, mais um elemento na evolução da Transição Planetária que vai trazer a regeneração dos habitantes da Terra.
Então o que se fazer para poder participar dessa renovação planetária?
Podemos dizer que isso pode ser feito ao promover a modificação nas nossas disposições morais.
Isto significa resistir aos elementos e influências que liberam a ação dos instintos mais primitivos, causando, assim, danos ao próximo.
Além disso, é importante que se desenvolva o hábito de orar. Porque é a oração, feita com o mais profundo da alma, que consegue estabelecer uma conexão segura com os espíritos elevados, com Jesus e com Deus.
Cada vez mais, nos dias tumultuados que ainda vão se seguir, é fundamental promover a paz interior e ser capaz de asserenar os sentidos para, assim, evitar a ansiedade que turba o pensamento.
É preciso, portanto, promover o bem, agir no bem e buscar formas de levar esse bem ao maior número possível de pessoas. Pois é assim que se desenvolve o amor.
Viveremos a transição em meio a dores, a convulsões sociais e políticas, a guerras e pandemias, a desencarnações coletivas. Mas esse movimento é necessário e, por certo, o melhor que poderia acontecer.
Somos todos filhos de um Pai de imenso amor e bondade e Ele sempre, tenha a certeza, sempre estará proporcionando o melhor para nós.
Fiquem em PAZ !!!!
sábado, 7 de março de 2020
Coronavírus, Visão Espiritual !!
Feliz Novo Ano amigos, PAZ & BEM !!!!
Mais uma vez venho me desculpar pois já estou bem atrasado no que diz respeito ao ano que se inicia, mais enfim vamos lá, iniciamos este ano com a notícia de uma epidemia causada pelo coronavírus, um grupo de vírus já conhecido desde 1960 e que provoca doenças que vão de infecções leves a moderadas até as mais graves, como a pneumonia, e que podem levar à morte.
O vírus foi detectado inicialmente na China, em Wuran. Seu período de incubação é de 2 a 14 dias e apresenta como principais sintomas coriza, dor de garganta, febre, tosse e falta de ar. A transmissão acontece por meio de tosse ou espirro; contato pessoal próximo, como toque ou aperto de mão; e contato com objetos ou superfícies contaminadas, seguido de contato com a boca, nariz ou olhos.
Desde dezembro do ano passado, quando surgiram os primeiros casos na cidade chinesa de Wuhan, 600 pessoas morreram e o número de infectados já soma 30 mil casos. Cidades são isoladas, aeroportos fiscalizados, mercado financeiro e turismo sofrem as consequências pelo medo do avanço da doença e o mundo, enfim, realmente se assusta, pois vários locais já foram atingidos.
A Organização Mundial da Saúde declarou estado de emergência global, advertindo também para a solidariedade entre os países.
Inicialmente, o espiritismo explica que as doenças fazem parte das provas e das vicissitudes da vida terrena. “Nos mundos mais adiantados, o organismo humano, mais depurado e menos material, não está sujeito às mesmas enfermidades”.
As condições de vida são muito diferentes da Terra. Também, “nos mundos felizes, as relações entre os povos são sempre amigáveis e nunca são perturbadas pela ambição de escravizar o vizinho, nem pela guerra”. Ora, em resumo, o mal ali não se faz presente, não havendo expiações.
Isso significa que na Terra ainda vivemos uma infância espiritual de muitos contrários. “Tendes necessidade do mal para sentir o bem. Da noite para admirar a luz, da doença para apreciar a saúde”, nos ensinam os espíritos superiores.
É claro que uma epidemia assusta, preocupa, mas é interessante que se tenha esses conceitos espirituais em evidência antes de se arriscar a fazer qualquer observação, pois Deus, em sua perfeição e misericórdia, atua através de leis também perfeitas e misericordiosas para que o progresso seja atingido em toda sua Criação. Por isso não há acasos.
O aprendizado é lento e mas contínuo. “Temos, assim, de nos resignar às consequências do meio onde nos coloca a nossa inferioridade, até que mereçamos passar a outro. Isso, no entanto, não é de molde a impedir que, esperando que tal se dê, façamos o que de nós depende para melhorar as nossas condições atuais. Se, porém, malgrado aos nossos esforços, não o conseguirmos, o espiritismo nos ensina a suportar com resignação os nossos passageiros males”, esclarece o espiritismo.
Explica a doutrina espírita que, no intervalo de suas existências corporais, os Espíritos se encontram no estado de erraticidade e formam a população espiritual ambiente da Terra. Pelas mortes e pelos nascimentos, as duas populações, terrestre e espiritual, deságuam incessantemente uma na outra. Há, pois, diariamente, emigrações do mundo corpóreo para o mundo espiritual e imigrações deste para aquele: é o estado normal.
Em certas épocas, determinadas pela sabedoria divina, essas emigrações e imigrações se operam por massas mais ou menos consideráveis, em virtude das grandes revoluções que lhes ocasionam a partida simultânea em quantidades enormes, logo substituídas por equivalentes quantidades de encarnações. (...) Chegadas e partidas coletivas são meios providenciais de renovar a população corporal do globo. Na destruição de grande número de corpos nada mais há do que rompimento de vestiduras; nenhum Espírito perece; eles apenas mudam de ambiente; em vez de partirem isoladamente, partem em grupos, essa a única diferença, visto que, ou por uma causa ou por outra, fatalmente têm que partir, cedo ou tarde.
As renovações rápidas apressam o progresso social. Sem as emigrações e imigrações que de tempos a tempos lhe vêm dar violento impulso, só com extrema lentidão esse progresso se realizaria.
É de notar-se que todas as grandes calamidades que dizimam as populações são sempre seguidas de uma era de progresso de ordem física, intelectual, ou moral e, por conseguinte, no estado social das nações que as experimentam.
No livro Evolução em dois mundos, psicografia de Chico Xavier e Waldo Vieira, no capítulo 40, “Invasão microbiana”, pergunta-se ainvasão microbiana está vinculada a causas espirituais? A resposta: “Excetuados os quadros infecciosos pelos quais se responsabiliza a ausência da higiene comum, as depressões criadas em nós por nós mesmos, nos domínios do abuso de nossas forças, seja adulterando as trocas vitais do cosmo orgânico pela rendição ao desequilíbrio, seja estabelecendo perturbações em prejuízo dos outros, plasmam nos tecidos fisiopsicossomáticos que nos constituem o veículo de expressão determinados campos de rutura na harmonia celular”.
Isso quer dizer que nossos desajustamentos nos tornam passíveis de invasão microbiana, e dificultam a regeneração natural das células, instalando-se assim a doença, pela desarmonia causada por nossas escolhas – conscientes ou não, de agora ou de ontem.
E continua a resposta: “Geralmente, quase todos os processos de doenças surgem como fenômenos secundários sobre as zonas de predisposição enfermiça que formamos em nosso próprio corpo, pelo desequilíbrio de nossas forças mentais a gerarem ruturas ou soluções de continuidade nos pontos de interação entre o corpo espiritual e o veículo físico, pelas quais se insinua o assalto microbiano a que sejamos mais particularmente inclinados”.
E aqui entra também, ainda conforme a resposta, a importância da transformação moral para uma vida realmente saudável. “Amparo aos outros cria amparo a nós próprios, motivo por que os princípios de Jesus, desterrando de nós animalidade e orgulho, vaidade e cobiça, crueldade e avareza, e exortando-nos à simplicidade e à humildade, à fraternidade sem limites e ao perdão incondicional, estabelecem, quando observados, a imunologia perfeita em nossa vida interior, fortalecendo-nos o poder da mente na autodefensiva contra todos os elementos destruidores e degradantes que nos cercam e articulando-nos as possibilidades imprescindíveis à evolução para Deus.”
Fiquem Bem !!!
Muita Luz a todos !!!
sábado, 22 de junho de 2019
Universalismo X Práticas Espirituais
Mas afinal de contas o que é o Universalismo Espiritual?
Talvez seja melhor começar dizendo o que NÃO É o Universalismo Espiritual.
Não é religião, não é corrente de pensamento, não é filosofia, não é ciência (inclusive por qquestões de paradigma), não é doutrina, ou seja, não possui base em livros sagrados, corpo filosófico ou corpo doutrinário.
O QUE É?
É um espírito de síntese inerente, uma perspicácia, uma visão de conjunto, um estado de consciência despreconceituoso, aberto, positivo, inteligente, sutil, com ampla capacidade de associação de ideias que pode e deve aprender com qualquer conhecimento consciencial, com qualquer opção evolutiva ou mesmo com qualquer filosofia, religião ou livro sagrado, mas sem depender deles ou de nada.
O ESPIRITUALISMO UNIVERSALISTA é extremamente baseado no discernimento consciencial do portador, em suas vivências pessoais íntimas, suas elucubrações teóricas intelectuais, em sua autoconscientização bioenergética e extrafísica (autoconhecimento multidensional ) e correlatas expansões de consciência. Vê o ser humano como um complexo sinérgico bio-psico-sócio-consciencial.
Observa-se, que uma “síntese universalista” pessoal não é mistura mística, colcha de retalhos, não é salada esotérica, não é apenas frequentar vários tipos de locais, várias linhas evolutivas, filosofias e/ou religiões, mas é algo mais profundo, mais amplo, mais complexo, mais consciencial, mais íntimo.
É a possibilidade de trabalhar (autopesquisa), desenvolver, expandir a espiritualidade íntima (da alma) sem necessitar de se valer de religiões (mas podendo usá-las também), procurando a verdadeira, profunda e discreta reforma íntima , se valendo das ferramentas conscienciais de cada linha evolutiva (suas técnicas, práticas, conhecimentos e sabedoria) adequando-se a seu contexto pessoal, psicológico, emocional, intelectual, ou seja, isso evita engolir pacotes prontos, tem-se a vantagem de ajustar o “conhecimento-sabedoria” a seu contexto pessoal para otimizar sua evolução consciencial.
Nesses casos o rendimento evolutivo é maior, pois os dogmas (velados ou francos) das linhas e grupos é evitado, as posturas e linguajares padronizados também são evitados, os modismos e cacoetes, vícios e crenças, holopensenes (É o conjunto de pensamentos, sentimentos e energias de uma determinada Consciência ou grupo ),formatados são sadiamente evitados.
Mas essa condição de liberdade e ousadia consciencial, coragem consciencial, independência espiritual exige certo nível mínimo de cultura geral, de conhecimento, de autoconhecimento, mas principalmente de autoestima elevada e autoconfiança (discernimento consciencial). Uma minoria de pessoas está preparada para tal opção.
PRINCÍPIOS BÁSICOS
· As religiões são criações do gênio humano e não imposições de Deus e dos espíritos;
· As instituições e linhas evolutivas também são hierárquicas, políticas e humanas com seus vícios como qualquer empresa comercial;
· Não existe corrente de pensamento, linha evolutiva, religião, filosofia, doutrina ou mesmo ciência a monopolizar as verdades relativas de ponta ou absolutas;
· Há infinitos caminhos diferentes para se atingir a evolução espiritual, dentro e fora de religiões, grupos, pacotes, doutrinas, sistemas metafísicos, psíquicos ou metapsíquicos ou quaisquer instituições afins;
· Há possibilidades infinitas para se cumprir a programação existencial (dharma, missão de vida, projeto reencarnatório, etc) evolução espiritual, dentro e fora de quaisquer lugares, opções, instituições afins, seja ela avançada, intermediária ou básica;
· Mais importa a conduta ética (e cosmoética, consciencioética), amorosa e fraterna do que a ideologia, cosmogonia, fé ou organização religiosa (ou congênere) escolhidas;
· São contraproducentes e inócuas disputas por qual o melhor guru, líder espiritual, linha, teoria, religião, mestre, instituição da humanidade;
· Todas as contribuições ao esclarecimento espiritual e consciencial são válidas e relevantes, merecem respeito e apreciação sem preconceito, devendo-se extrair de cada ideologia, corrente, opção evolutiva o que nela houver de proveitoso ao aprimoramento do indivíduo e da sociedade;
· Que parapsiquismo, intelectualidade, comunicabilidade, mediunidade, projeção consciente, entre outros, são apenas ferramentas evolutivas (e podem inclusive serem mal utilizadas e evolutivamente contraproducentes), ou seja, não são o fim, são o meio utilizado, a ferramenta utilizada para evoluir espiritualmente (consciencialmente).
IDEIAS E SENTIMENTOS
Estas são ideias, conceitos, pensamentos e sentimentos que se aproximam e fundamentam o Espiritualismo Universalista.
· Somos todos Um;
· A evolução consciencial / espiritual é fisiológica, parafisiológica, orgânica e natural para todos os seres e reinos;
· No universo só existe Consciência e energia, sendo que a Consciência é causa e a energia é consequência;
· Pode-se ensinar e aprender com qualquer um, ninguém é tão “rico” que não possa receber ou tão “pobre” que não possa doar;
Lembre se:
Buda não era Budista,
Jesus não era Cristão,
Krishna não era Vaishnava,
Maomé não era Islamita,
Eles eram professores que ensinavam AMOR.
AMOR era a religião de cada UM.
· A religião se impõe a terceiros, a espiritualidade é algo que se tem que buscar dentro de si;
· A religião se apega a livros sagrados e a fundamentos fixos, a espiritualidade busca o que há de espiritual em qualquer livro, doutrina ou fundamentos;
· A religião fala de pecado medo e culpa, a espiritualidade ajuda o autoaprendizado mesmo com os erros, mas sem culpas;
· As religiões e doutrinas criam dogmas inquestionáveis ou falhos, a espiritualidade estimula a raciocinar a intuir e a transcender a tomar boas decisões a assumir a consequências de seus atos sem fugas ou justificativas;
· As religiões são para os que necessitam de alguém para seguir e ouvir o que fazer;
· A religião anestesia, a espiritualidade desperta e expande consciências;
· Religiões há muitas, espiritualidade apenas uma;
· As religiões são hierárquicas em função dos cargos, a espiritualidade é hierárquica em função do nível de consciência;
· As religiões prendem e condicionam a mente, a espiritualidade liberta a mente, o coração e a consciência;
· A religião promete um “paraíso” algures, a espiritualidade ensina a responsabilidade do buscador a merecê-la e conquistá-la dentro de si já;
· A religião cerceia, proíbe e reprime, a espiritualidade liberta, expande e solta a consciência;
· A religião inventa, a espiritualidade descobre e se autodescobre;
· A religião separa, briga e disputa, a espiritualidade une em função das egrégoras;
· A religião se alimente e controla pelo medo, a espiritualidade liberta pela confiança e autoestima;
· A religião gera guerras, a espiritualidade gera paz;
· A religião é ortodoxia e psicologia de massas, a espiritualidade é individual e foro íntimo;
· A religião cria instituições, a espiritualidade as questiona;
· A religião promove a adoração e a gurulatria, a espiritualidade auto responsabilidade evolutiva;
· A religião quer que se renuncie ao mundo; a espiritualidade ajuda a viver em paz com ele;
· A religião se estabelece em derredor de algum ser, guru ou santo, a espiritualidade se estabelece no próprio ser;
· A religião alimenta o ego pessoal e grupal, a espiritualidade o transcende;
· A religião força a entrar no pensamento, a espiritualidade esvazia a mente para atingir a consciência;
· O religioso não é necessariamente espiritualizado, o espiritualizado não é necessariamente religioso;
· A religião se ocupa de fazer, a espiritualidade de ser.
quarta-feira, 19 de junho de 2019
São João e o Centro Espírita !!
Bom dia amigos PAZ e BEM !!
Ando meio afastado é verdade sem muito tempo para municiar meu blog com questões pertinentes a biologia e a espiritualidade, é verdade, mas meus compromissos pelo pataco e pela minha casa espiritual me tomam quase que integralmente meu tempo, o que sobra é da família pois sem ela eu nada seria.
Bom vamos falar um pouquinho sobre São João as comemorações fazem parte de um grupo de festas coletivamente conhecidas como Festas Juninas (comemorando o Santo Antônio, no dia 13, o São João, no dia 24 e o São Pedro no dia 29). As festas chegaram ao Brasil junto com os colonizadores portugueses que tradicionalmente as cultivaram para comemorar a colheita da produção agrícola no verão europeu. Já faz parte do conhecimento coletivo ocidental que os festejos juninos se devem ao fato de que as autoridades da Igreja quiseram cristianizar as festas pagãs ligadas ao solstício de verão comemorado em 24 de junho.
Nas festas do solstício era comum acenderem-se fogueiras e isso inscreve estas festas nas chamadas festas do fogo. A antiga festa do solstício era realizada com muita alegria e danças junto da fogueira e havia fartura de comida e bebida. Estas práticas passaram para as festas de São João, quando também se come muito, bebe-se, dança-se, canta-se e tira-se a sorte, já que a necessidade de conhecer o futuro era muito comum na Antiguidade.
E quem é o João homenageado em junho? Trata-se de João Batista, um precursor e anunciador do Messias. A data da festa não se relaciona com sua decapitação (seu martírio é relembrado em 29 de agosto), mas com o seu nascimento, que teria ocorrido seis meses antes do Natal de Jesus.
É inequívoca a importância religiosa de João Batista para todas as orientações cristãs – ele é reverenciado pelas igrejas cristãs do ocidente com uma festa que cai em 24 de junho. É conhecido o papel de João na história do Cristo, mas basta lembrar sua admiração pelos métodos do profeta Elias. De tal maneira o admirava que foi chamado “encarnação de Elias” e o evangelho de Lucas menciona que existia uma incidência do Espírito de Elias nas ações de João (Lucas 1,16-17). Mateus, inclusive, coloca na boca de Jesus a afirmativa que o Batista é o mesmo Elias: “E se vocês o quiserem aceitar, João é Elias que devia vir”. (Mateus 11,14). Nos meios espíritas, sabe-se que Elias reencarnou como João Batista.
Foi João Batista que batizou Jesus na margem do rio Jordão, em Pela. Relatos Bíblicos contam a história da voz que se ouviu, quando João batizou Jesus, dizendo “este é o Meu filho amado no qual ponho toda a minha complacência”. Referem-se também a uma pomba que esvoaçou sobre os dois personagens dentro do rio, e essa ave foi considerada como manifestação do Espírito Santo. Este acontecimento sem qualquer repetição histórica tem servido por base a imensas doutrinas.
Mas por que organizar uma festa junina em um centro espírita? Respondendo com outra pergunta: Qual a finalidade da existência de centros espíritas senão o desenvolvimento do espiritismo e do AMOR fraterno verdadeiramente cristão entre os homens? De acordo com André Luiz Peixinho, o centro espírita é a unidade fundamental para o desenvolvimento do Espiritismo. Apesar das diferentes formas de organização, todos têm em comum a realização de atividades múltiplas que ele enumera agrupando-as “em três núcleos que correspondem a aspectos da sua função social: centro de saúde e promoção da pessoa, educandário e templo.”
É essa função social que cumpre uma confraternização junina, mas principalmente lembrando o papel de João, propicia a oportunidade de estreitamento de laços de amizade entre trabalhadores, da prática da solidariedade e da caridade.
Por fim, mas não menos importante, resta a considerar um ângulo da questão: Deve se considerar que, através dela (festa junina) se apresenta a oportunidade de angariar fundos, imprescindíveis ao financiamento dos serviços de saúde, de educação e de promoção do bem-estar humano. Sempre é bom lembrar: centros espíritas, como todas as instituições na Terra, pagam funcionários, utilizam material de limpeza, tem diversas despesas com água, iluminação, papeis, manutenção da área física, equipamentos, etc.
A necessidade de obter recursos para custear as atividades do espiritismo não é fato novo e foi proposta pelo próprio Allan Kardec, como documentado no Livro dos Médiuns: “Artigo 15 – Para prover as despesas da Sociedade Parisiense de Estudos Espíritas, é paga uma cotização anual de 24 francos para os titulares e 20 francos para os associados livres."
Todas essas ações estão alicerçadas nos princípios daqueles que tem a prática cristã como guia: são amigos da fraternidade, do serviço, da bondade e do perdão.
Espero que tenham gostado...Logo logo eu volto !!!
Abraços fraternos a todos.
[1] LEAL, José Carlos. O culto popular de São João Batista. Correio Espírita. Disponível “em: <http://www.correioespirita.org.br/categoria-de-materias/filosofia-e-espiritismo-correio-espirita/565-o-culto-popular-de-s%C3%A3o-jo%C3%A3o-batista>.